A partir de sábado, 1 de outubro de 2011, os cubanos poderão comprar e vender carros novos e seminovos. De acordo com a legislação em vigência eles só poderão transferir automóveis fabicados até o ano de 1959 (ano da Revolução Cubana). Esta decisão faz parte do pacote de reformas econômicas que foi lançado no ano passado pelo presidente Raúl Castro.
A grande característica dos carros cubanos é que eles seguem o padrão norte-americano dos anos 50, quando o país estava sob o poder do presidente Fulgencio Batista, que era ligado ao governo americano. Por isso circulam nas ruas de Havana e das cidades cubanas esses modelos de carros antigos.
As novas normas determinam que as negociações de automóveis sejam feitas com o uso de dólares ou Cus (pesos convertíveis). Por este motivo a maioria da população estaria impedida de realizar a compra e venda, visto que recebem salários em moedas que não podem ser convertidas. Os únicos que estaria aptos seriam os cubanos que trabalham em empresas estrangeiras.
Para que se possa comprar carros, os cubanos terão de pagar um imposto de 4% sobre o valor do carro, e ainda uma autorização do Ministério dos Transportes.
Atualmente uma pequena parcela da população de Cuba já tem autorização para importar carros e vendê-los, como funcionários do governo, artistas, atletas e algumas outras pessoas. Desde que Raúl recebeu o poder de seu irmão Fidel Castro ele vem defendendo reformas para a abertura da economia cubana.
Por conta do embargo imposto em 1962 pelos Estados Unidos, os cubanos enfrentam a falta de diversos produtos, e um dos principais afetados é o combustível.
Cara, deve ser muito louco o cara chegar no canto aonde só tem carros de décadas atras.