Você com certeza já deve ter trocado o óleo do seu carro e ficou na dúvida de qual escolher? Ou pior, você tem carro mas nunca trocou o óleo do motor? Não se preocupe, pois neste post vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o óleo do motor e mostrar a importância dos cuidados com ele.
O óleo do motor é um dos componentes mais importantes para garantir um funcionamento adequado do carro. Ele é responsável por 5 principais funções:
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lubrificar as peças durante o funcionamento do motor, garantindo o mínimo de atrito possível e assim prolongar a vida útil de seus componentes;
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manter a temperatura do motor, evitando o superaquecimento;
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realizar a limpeza do motor, sendo a sujeira gerada pela combustão;
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proteger os componentes de ferrugem e corrosão;
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vedar a entrada de sujeiras.
Visto a importância dos lubrificantes automotivos, para um bom desempenho do motor, é necessário saber escolher qual tipo de óleo é mais adequado para seu carro e alguns cuidados importantes que serão apresentados a seguir.
Tipos de óleos
Os óleos usualmente são categorizados de acordo com sua viscosidade e composição. No geral existem três principais tipos de óleos: minerais, semi sintéticos e sintéticos.
Os óleos minerais são aqueles obtidos através da separação dos componentes presentes no petróleo e por vezes apresentam mais impurezas em sua composição. É um lubrificante barato e muito comum no mercado, embora tenha baixa viscosidade e menor durabilidade, tendo que ser trocado em intervalos curtos de 5 mil quilômetros. Em geral, ele não apresenta a mesma capacidade de limpeza que outros óleos para motor possuem, sendo recomendado para uso em carros mais antigos, que precisam de trocas mais frequentes.
Enquanto isso, os óleos sintéticos são feitos de maneira artificial em laboratórios. Tal fato permite um maior controle das propriedades finais do óleo em questão. É um pouco mais caro quando comparado ao mineral, mas apresenta maior pureza, durabilidade e eficiência, permitindo trocas a intervalos mais longos, sendo em torno de 15 a 20 mil quilômetros. Tais óleos são indicados para veículos que ficam muito tempo nas estradas e automóveis mais novos.
Por fim, os óleos semi sintéticos, como o nome já diz, são resultado da mistura entre um lubrificante sintético e um de origem mineral. Dessa maneira, esse tipo de óleo é capaz de reunir benefícios dos dois óleos, apresentando um intermediário das suas características. A sua durabilidade é de em média 8 mil quilômetros. Eles são normalmente utilizados em caminhonetes pois as mesmas possuem motores que funcionam melhor com a viscosidade do óleo mineral, mas são beneficiados com a capacidade de limpeza do sintético.
É importante comentar também que o ideal é seguir a indicação do fabricante para qual óleo utilizar, presente no manual do proprietário!
Viscosidade
Outra classificação que vale a pena conhecer é a viscosidade. Você já viu ou ouviu falar dos números e letras que aparecem na embalagem dos óleos e ficou com um nó na cabeça por não entender o que é essa numeração? Hoje tal dúvida deixará de existir.
Tal classificação do óleo é feita por uma norma estabelecida pela SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos), tendo como principal critério a viscosidade do óleo em questão.
Normalmente, os óleos apresentam dois números seguidos de uma letra e mais dois números, como na forma a seguir: 10W40.
Os dois números (tanto o à direita da letra quanto o à esquerda da letra) representam a viscosidade do óleo, ou seja, a resistência do óleo ao escoamento. Para ficar mais entendível, vamos exemplificar: imagine uma colher de água e outra de mel; se virarmos as duas colheres, perceberemos que o mel “escorre” mais devagar do que a água. Viscosidade é exatamente a característica que determina quanto o mel ou, no nosso caso, o óleo “escorre”. Quanto maior for o número apresentado, mais o óleo resiste a escorrer.
A letra encontrada entre os dois números representa se a viscosidade é medida para baixas temperaturas (inverno, representado pela letra W, do inglês Winter), ou para altas temperaturas (verão, representado pela letra S, do inglês Summer). No Brasil, os óleos utilizados são, normalmente, multiviscosos, ou seja, apresentam viscosidades diferentes para temperaturas diferentes e, por isto, os óleo apresentam dois números diferentes, que encontram-se ao lado da letra.
O número à esquerda representa a viscosidade do óleo à temperatura ambiente, ou seja, quando o motor está frio, enquanto que o número à direita é a viscosidade do óleo quando o mesmo está aquecido, ou seja, quando o motor está aquecido (normalmente a temperatura utilizada para definir a viscosidade é de 100°C). Acompanhe a imagem a seguir e veja como a viscosidade é diferente para cada óleo:
Qual a melhor opção para o motor do meu carro?
A melhor opção de óleo para o seu carro varia de acordo com o motor e com o que o fabricante descreve em seu manual. É de grande importância seguir as orientações dadas pelo fabricante para garantir que seu motor funcione com um bom desempenho e não apresente problemas de funcionamento.
Qual a importância de trocar o óleo do carro?
Como dito anteriormente, o óleo do motor é responsável por cinco principais funções que prolongam a vida útil dos componentes do motor, ou seja, é crucial que a troca de óleo seja feita pois, senão, podem ocorrer diversos problemas com o veículo, acarretando em gastos excessivos e até mesmo quebras repentinas. Imagine só seu carro parar no meio da estrada devido ao superaquecimento do motor, causado pelo fato de você não ter trocado o óleo. Você não quer isso, certo? Então mantenha-se em constante cobrança para com a troca de óleo, realizando-a conforme o tipo de cada um: 5 mil km para minerais, 8 mil para semi sintéticos e 15 mil para sintéticos.
Texto Produzido por: Júlia Leite de Faria Ricotta e Fábio Sandrini Costa
